[…] A gente não come do ver, mas alegra-se. Alegra os olhos. É como varrer teias de aranha da alma. Trepei lá cima esta manhã. Lá longe, a serra da Estrela nem sei o que parece… uma gigantona que se cobriu com uma capucha e se deitou ao comprido, cabeça para a Guarda, pés para o mar. Fita a gente, como se a gente olhasse para ela. Quase se podia meter paleio de cá para lá. Havia de dizê-las bonitas se soubesse contar o que tem visto pelos tempos fora em céu e terra!
Aquilino Ribeiro, Quando os Lobos Uivam
2 comentários:
Me fazes sonhar.Grata.
Um montão de beijos querida.
Sonhar é bom, não é?
Muitos beijos e muitos sonhos!!!
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